Uma das novidades que a 3ª edição do MIA trouxe foi o facto de os grupos sorteados terem sido organizados de forma a que cada músico pudesse estar integrado em duas sessões por cada tarde. Em face disso, e também do aumento do número de participantes, alguns grupos tiveram um formato maior do que vinha sendo habitual nos anos anteriores. Na primeira sessão cada grupo era liderado simbolicamente por um dos membros do PREC que recentemente tinha tocado com uma formação bastante alargada.
Outra inovação foi a integração de uma mostra de vídeo-art com trabalhos realizados em articulação com gravações dos primeiros encontros. E foi precisamente este Vídeo-Art Show que abriu o MIA 2012 na tarde de 2 de Junho, exibindo trabalhos de quatro videastas nacionais.
No dia anterior, tinha decorrido um workshop dirigido pelo saxofonista José Menezes, professor de Teoria e Análise do Jazz no Departamento de Música da Universidade de Évora.
Na noite de sábado, seguindo a tradição, voltou a realizar-se um concerto do PREC, numa espécie de big band com uma dúzia de elementos, antecedendo a actuação do trio Curado, Viegas e Zíngaro. Os restantes grupos convidados daquele ano foram o quarteto Expressive Visual Music e o trio Ernesto Rodrigues, Nuno Torres e Ricardo Guerreiro.
Pela primeira vez, o Ensemble MIA desdobrava-se em diferentes configurações, tendo-se apresentado em quatro sessões – duas delas com direcção de Paulo Curado, uma com Mossa Bildner e a última com Ernesto Rodrigues.
Este foi também o ano em que a internacionalização se começou a tornar mais notória. Dos cinquenta e cinco músicos presentes, treze eram estrangeiros, representando nove países além de Portugal.