A estrutura desta edição foi bastante semelhante à do ano anterior – Grupos aleatórios; Grupos convidados; Ensemble MIA em desdobramento; Workshop; Vídeo-Art Show.
As novidades centraram-se em diferentes participações de alguns dos habituais colaboradores. Carlos Zíngaro fez um concerto a solo na Igreja de S. José, seguido de debate conduzido pelo próprio. Rui Eduardo Paes apresentou um livro de sua autoria que tinha acabado de lançar. Paulo Curado orientou o workshop e voltou a dirigir um dos ensembles. Os outros ensembles tiveram a direcção de João Pedro Viegas, Gianna de Toni e Manuel Guimarães.
O total de participantes voltou a aumentar consideravelmente, alcançando quase as sete dezenas. Um terço dos músicos presentes tinha origem em vários países estrangeiros.
Pela primeira vez não houve actuação do PREC. Os grupos convidados foram o Motion Trio, o CCV Wind3 e o renascido Colectivo Orgástico, além de formações criadas especificamente para o efeito – os Improvisadores à Capella, um Ensemble de Electrónicas, o II Day 5tet e a Esquelética Sonora. Este último acabaria por ressuscitar anos mais tarde.
Na mostra de vídeo-art foram apresentadas cinco obras, três delas por artistas estrangeiros. A qualidade dos trabalhos revelava um significativo melhoramento em relação à edição anterior mas, infelizmente, não conseguiríamos dar continuidade a esta vertente do MIA nos anos seguintes.